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Vamos falar sobre Hipertensão??

A pressão arterial é determinada pelo produto do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica, sendo então a pressão que o sangue exerce sobre a parede das artérias. Essa pressão é mensurada em milímetros de Mercúrio (mmHg) e possui padrão ideal variando de 120x80 à 135x85 mmHg, que possibilita a nutrição celular adequada e a manutenção dos sistemas. A Hipertensão é definida como uma pressão sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.

Na circulação normal, a pressão é exercida pelo fluxo de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos. A pressão arterial elevada, conhecida como hipertensão, pode resultar de uma alteração no débito cardíaco e/ou de uma modificação na resistência periférica (Brunner, 2002).

A Hipertensão Arterial Sistêmica juntamente com

o Diabetes Mellitus representam dois dos principais fatores de riscos, contribuindo decisivamente para o agravamento deste cenário em nível nacional.

A Hipertensão afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos. Cerca de 85% dos pacientes com acidente vascular encefálico (AVE) e 40% das vítimas de infarto do miocárdio apresentam hipertensão associada

Esta doença, causa graves repercussões para o paciente, sua família e a sociedade.

Quando diagnosticada precocemente, pode-se controlar podendo até mesmo em alguns casos regredir a elevação. MAS VALE LEMBRAR, UMA VEZ DIAGNOSTICADO COM HIPERTENSÃO, SERÁ HIPERTENSO PARA SEMPRE, e terá que cuidar de seus hábitos de vida para que a mesma não fique novamente exacerbada, já que se trata de uma doença crônica e sem cura. Podemos trata-la porém ainda não podemos curar

Investir na prevenção é decisivo não só para garantir a qualidade de vida como também para evitar a hospitalização e os consequentes gastos, principalmente quando considera-se o alto grau de sofisticação tecnológica da medicina moderna.

Se for possível prevenir e evitar danos à saúde do cidadão, este é o caminho a ser seguido.

Na faixa etária de 30 a 60 anos, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 14% da totalidade de internações, sendo 17,2% por AVE ou IAM, resultando em gastos da ordem de 25,7% do total. E a HAS constitui um dos principais fatores de riscos para essas patologias cardiovasculares,sendo está hoje estimada em aproximadamente 20% da população adulta (maior ou igual há 20 anos) e forte relação com 80% dos casos de AVE e 60% dos casos de doença isquêmica do coração.

Vários estudos mostram que se reduzirmos a pressão arterial diastólica média de uma população em cerca de 4mmHg, em um ano teremos uma redução de 35 a 42% de AVE.

No Brasil, o AVE vem ocorrendo em idade precoce, com uma letalidade hospitalar, em 1 mês, em torno de 50% dos que sobrevivem, ficam com algum grau de comprometimento.

Mundialmente, o número de casos novos (incidência) vária, de acordo com dados da OMS de aproximadamente 500 A 700.000 casos/ano com mortalidade entre 35 a 200 em cada grupo de 100.000 habitantes.

O enfermeiro, tem um papel fundamental de educador... E cabe a ele reduzir os números elevados de portadores de HAS e isso será possível se:

· Orientar e sistematizar medidas de prevenção, detecção, controle e vinculação dos hipertensos inseridos na atenção básica;

· Reconhecer as situações que requerem atendimento nas redes secundárias e/ou terciária;

· Reconhecer as complicações de HAS , possibilitando a reabilitação psicológica, física e social dos portadores dessa enfermidade.

Referências:

Brunner & Suddath. Tratado de enfermagem médico cirúrgico. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan.2002

Caderno de atenção básia nº 7 - Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus - protocolo. DF. 2001


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